sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O trabalho faz-nos velhos

Estado neutro. Ora cá estou eu. Back! Não especialmente inspirada, particularmente bem disposta sem razões concretas a apontar. Não é preciso. Quem dera que estivesse sempre bem disposta sem motivo, antes assim que arreliada sem motivo, angustiada ou irritada.
Nós, as mulheres, em particular temos esse dom. Ficamos irritadinhas de um momento para o outro sem razão aparente. Dão-nos achaques, ataques, crises e ansiedades. Não vale a pena entender. Não há razão aparente, tal como a boa disposição.

É sexta, e ainda me mantenho particularmente bem disposta sem razões concretas a apontar. É sexta e não me apetece sair, embora esteja bem disposta. É sexta e não fui à Tertúlia encontrar-me com os meus compinchas idosos, comer o meu belo bife da praxe, alto e muito mal passado, se faz favor, com umas boas survias a acompanhar. É Sexta e apenas bebi uma imperial de fim de tarde. É sexta e estou em casa a fazer o jantar.
Enfim, é sexta, estou particularmente bem disposta sem razões a apontar.

É sexta e estou em casa...a descansar.

Pipeline

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Voltamos ao sec: XIX


Meu amigos convido-vos a fazerem um reflexão sobre a nossa crise sócio-económica. É triste mas estava eu no outro dia a ler um livro sobre Mark e qual não é o meu espanto quando leio isto:

" OWEN defendia que os seres humanos são meros produtos das suas circunstâncias e portanto uma mudança de circunstâncias é tudo o que basta para mudar o comportamento humano.... OWEN, um caso talvez único entre os socialistas do século XIX, teve ocasião de pôr em prática algumas das suas ideias.
Era gerente da fiação de algodão de New Lanark e teve portanto a oportunidade perfeita para mudar as circunstâncias dos seus trabalhadores..."
" Os seus trabalhadores gozavam de condições de trabalho muitíssimo superiores às de outros sítios e a produtividade também aumentou muito. Os seus métodos passavam por coisas como uma habitação decente, os primeiros infantários e um horário de trabalho reduzido ( Apenas dez horas e meia dia)."
Mas dentro da fabrica existia o " Vigilante silencioso", que o responsável pelo aumento da produtividade através da pressão exercida, e era apenas uma peça em madeira com quatro cores e cada uma destas cores simbolizava o comportamento profissional de cada um dos trabalhadores no dia antes, com o apoio dos supervisores todo o trabalho era controlado"
Meu senhores isto aconteceu no sec. XIX, hoje assistimos a dois cenários semelhantes, por um lado grandes empresas que tem chefes de equipa que fazem esta supervisões, atavés de avaliações constantes e sistemáticas, que acompanham a os colaboradores para todo o lado e que os avaliam tendo em conta o sistema da perfeição. Quem não atinge os objectivos ou refila é colocado ou de parte ou na rua, mas ainda assim são empresas que dão condições acima da média, por outro grandes grupos que muitas vezes têm o estado como padrinho e que pagam ordenados miseráveis fazendo os colaboradores trabalhar horas a fio, sem que sejam por exemplo pagas as horas extra efectuada . Quase que diria que tudo se volta a repetir, os instrumentos é que são mais refinados.
Justiça social? Quando?
Talvez quando o nosso governo criar quem inspeccione esta grandes empresas e faça com que elas sejam punidas por estes crimes silenciosos.
Talvez nesse dia as pessoas estejam mais motivadas, talvez nesse dia se trabalhe com menos pressão e com mais qualidade, talvez nesse dia sejamos mais felizes, e quem sabe se a produtividade não aumenta...
Quem sabe se esta crise não abranda um pouco!!!

Monique La Bomba
ou Mónica António

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Finalmente as Fotos da Festa HLS SUMMER 2009














Fotos Parte II










Meus amigos e minhas amigas finalmente as fotos da festa:) Divirtam-se e comentem!!!!
Manel onde é que tu estavas???? Falta aqui a malta que passou a noite na cozinha e na varanda:)
Beijos
Monique La Bomba

Uma melodia de despedida pra Isabelinha



Agora sim , podemos todos dizer: VIVA LEIRIA!

Pipeline

terça-feira, 13 de outubro de 2009