sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Também procuro o meu boneco de vodu Parte II - Deslize no silvado

Agora vamos à parte com piada.

Há cerca de 2 semanas atrás, ainda em convalescênça com a meia elástica no pé (akela meia bonita cor de carne que vai desde um pouco mais acima do tornozelo até antes dos dedos dos pés), fui fazer um passeio romântico-familiar às Fragas de S. Simão em Figueiró dos Vinhos.

Logo no início do passeio, tive de tratar de aliviar a enorme vontade de fazer xixi com que vinha desde quase toda a viagem. Armada em xica esperta e convencida que ainda era a Maria Rapaz de outros tempos decidi poisar junto a uma ribanceira com árvores e ladeada de mato. De imediato chamaram-me à atenção: "Vais para aí? Vê lá se cais!" Ao que de imediato eu retorqui indignada: "Achas alguma vez que eu vou cair?? Dah!"

Imaginem o cenário ídilico. Sol, calor, Fragas de S. Simão, o som da água das cascatas a cair lá em baixo, o cheiro da Natureza, borboletas, o Adonis e o seu rebento que me acompanhavam, eu linda e amarela de corsáriozinho branco, blusa de alsas e havaiana cor de rosa, meia elástica, todo um cenário que nada previa as horas de riso que seguiam pelos dias seguintes.

Continuando, lá me dirigi para a ribanceira, baixei a calcita, a cuequita, coloquei-me em posição e deixei-me estar relaxadamente a apreciar toda akela natureza. Quando apenas restavam uns pinguitos, decidi apoiar-me num ramo que estava mesmo à minha frente, e é aqui que tudo começa!!

Ao agarrar-me ao ramo apercebo-me que se trata de uma silva e seus 3 espinhos. Num reflexo incalculado, agito a mão com um certa repulsa e dor. De costas para a ribanceira, inicio um deslize em câmara lenta por ali abaixo, aterrando em cima de um silvado, praticamente nua, de cabeça para baixo e pés no ar. E assim fiquei! Imóvel, a sentir-me completamente arrepanhada com os espinhos cravados em todo lado, ramos e ramadas em cima de mim e nua!!! Em segundos senti e pensei tudo: "Que vergonha, como é que eu saio daki?" Uma vontade de rir avassaladora, satisfação por ainda ninguém me ter visto nakele estado e completamente enterrada e incapaz de me mexer.
Enfim lá surgiu, o Adonis que de imediato correu para salvar a sua princesa gritando o meu nome. Isto podia ser romântico, mas de romântico não teve nada, porque eu ria-me que nem uma perdida, nua, enfiada no meio das silvas, cravejada de espinhos e sangue por todo o corpo. Tirar-me de lá foi mesmo a bruta, assim de repente, tratratratratratra, caso contrário iria ser muito doloroso. Acabei a tarde na cascatas com os meus amores a lavarem-me a feridas. Foi bonito, confesso que sim, que foi bonito.

Ri-me estupidamente 3 dias seguidos, onde quer k estivesse, em casa, em locais publicos, enfim...

Deixo-vos uma pequena amostra das lesões.
A minha cruz suástica.
Pipeline

5 comentários:

  1. Não resisti e devo de confessar que me ri bastante a imaginar tamanha façanha... O que vale é que o teu adonis te socorreu, ainda bem!
    Boa história, muito boa mesmo, não será difícil, imaginar o porque de tanto riso em qualquer lado.
    BACI

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  2. AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

    RE-phodasse!

    As melhoras, gaja.

    Evil Genius

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  3. uma bomba pipe, já tinha ouvido ao tel e pessoalmente, mas lido parte tudo hahahahaha és a maior...

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  4. as melhoras da entorse! beijos e bom fim de semana.

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  5. Podias ter aproveitado para comer umas amoras........................hehehehehe

    Beijocas do Nunito

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